• Eliminar as disparidades entre os sexos no ensino fundamental e médio, se possível até 2005, e em todos os níveis de ensino, o mais tardar até 2015.
Teorias sobre a fragilidade e inferioridade das mulheres desenvolvidas no século XIX tiveram um grande impacto na época e seus reflexos perduram na atualidade. A luta das mulheres por reconhecimento é de longas datas, e no decorrer da história elas tem conseguido espaços importantes para sua participação no mundo político. A absoluta conquista da igualdade entre homens e mulheres seria de extrema importância na transformação da sociedade e no progresso humano. Em determinados lugares e em certas circunstâncias ela existe, porém ainda falta muito a ser feito para que as discriminações sejam completamente abolidas da sociedade. Em 2007, o Brasil ficou em 74° lugar no ranking de igualdade entre os sexos segundo o Fórum Econômico Mundial. A participação feminina tem apresentando índices melhores em relação à economia e igualdade salarial. Porém, as mulheres não conseguiram mudanças significativas na educação e nos cargos políticas.
CASOS QUE DERAM CERTO:
ASSOCIAÇÃO DE FORMAÇÃO E REEDUCAÇÃO LUA NOVA
SÃO PAULO
Anualmente, mais de 240 mulheres são atendidas pelos 7 profissionais e os
demais voluntários, que desde o início de sua atividades em 2001
já envolveram no projeto cerca de 1.500 mulheres, na maioria com a idade
entre 20 e 40 anos e com baixa escolaridade;
Cerca de 30% das mulheres atendidas até hoje conseguiram inserir-se no
mercado de trabalho graças ao apoio recebido no CEM;
Mais de 90 mulheres foram beneficiadas pela concessão de microcrédito,
das quais cerca de 70% continua com o seu empreendimento no mercado,
como vendas diversas (salgados e doces), artesanatos, revendas de produtos
(cosméticos em geral), costura, lanches, etc.;
A sustentabilidade da intervenção fica clara na criação de uma associação
com mulheres do Projeto (AMARTE) que produz artesanatos (23 mulheres)
e de uma cooperativa (Mulheres Versáteis do Vale do Jari) que produz
uniformes para empresas locais (34 mulheres);
Hoje existem várias lideranças femininas atuantes nas esferas de decisão
social e política da região graças às capacitações no CEM, e outras que
retornaram às salas de aula. Observa-se uma maior consciência da mulher
sobre seus direitos e deveres, mulheres com auto-estima mais elevada que
participam na discussão do combate à violência doméstica contra a mulher.
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